O que é a agricultura?
A agricultura é um conjunto de técnicas para cultivar plantas que posteriormente serão convertidas em alimentos, fibras, energia e matéria-prima para roupa, medicamentos, ferramentas etc.
A agricultura data de cerca de 12 000 anos atrás no período neolítico da Pré-Historia.
Os povos da altura começaram a aperceber-se que os grãos que retiraram da natureza podiam ser enterrados (semeados) e que iriam produzir plantas iguais às de onde eram colhidos.
Agricultura Clássica: Com o crescimento das populações o ser humano foi tendo cada vez mais necessidade de produzir alimento, pois a pesca e a caça não eram suficientes para a sua alimentação. Descobriram que ao cultivarem a terra com sementes originavam frutos, trigo e cevada, começando a cultivar campos com a ajuda de amimais para os lavrar e de mão-de-obra humana para semear e colher.
A maior conquista da agricultura contemporânea foi a invenção dos transgénicos[1] que permitem aumentar a produção, diminuir os custos e até produzir alimentos com melhor qualidade.
Com isto alguns dos produtos agrícolas que consumimos são derivados de sementes modificadas em laboratório, com o objectivo de criar plantas que possam resistir melhor às pragas, insectos e aos insecticidas utilizados na agricultura.
Fertilizantes e Pesticidas
Herbicidas – Produtos químicos utilizados para o controle de ervas daninhas. As vantagens do seu emprego são a rapidez de acção, redução de custos e não revolvimento do solo. As desvantagens são a contaminação do ambiente, pois os componentes químicos são tóxicos para os seres humanos, e o surgimento de ervas resistentes á sua composição química.
Agricultura Biológica ou Orgânica
Defende que um solo saudável mantido sem uso de fertilizantes e pesticidas químicos, originará alimentos mais saudáveis e de qualidade superior aos produzidos pela agricultura convencional .
Cada vez mais preocupadas com a saúde e o que consomem nos alimentos, as pessoas aderem aos produtos biológicos em massa. Mesmo o preço final ao consumidor seja superior ao praticado pela agricultura convencional, as pessoas preferem pagar mais mas terem a certeza que estão a consumir um produto 100% natural, que foi feito a partir da natureza, do cultivo do solo sem a adição de adubos, fertilizantes e pesticidas químicos que podem prejudicar a sua saúde.
A ruralidade agrícola.
A industrialização da agricultura originou uma grande crise económica no sector.
Os pequenos produtores vêem o seu lucro diminuído pelas grandes empresas produtoras, que equipadas de instrumentos tecnológicos e com orçamentos para usarem pesticidas e fertilizantes de topo são capazes de produzir em grande escala fazendo com que o custo do produto ao consumidor seja muito inferior ao que os pequenos agricultores podem oferecer.
Se as famílias subsistiam dos alimentos que cultivavam para comer e vender, não conseguem retirar a liquidez financeira para se manterem.
Migram em grande escala, principalmente os jovens para o litoral dos pais, onde está a zona de desenvolvimento e urbanismo. Pois não conseguem viver da agricultura, que já não oferece emprego nem permite liquidez financeira aos agricultores.
Não tem forma de fazer face aos produtos que vindo de outros países e de produções muito maiores, pois o consumidor procura o produto de valor mais baixo, deixando as colheitas dos pequenos agricultores sem forma de terem saída no mercado.
Os meios rurais ficam cada vez mais desertos e desprovidos de condições de vida, pois não é empregos nem forma de subsistência.
Existem apoios financeiros e outros incentivos á reconversão das explorações, em agricultura biológica, com o objectivo de contribuir para um crescimento do sector agrícola e contribuindo directamente para o desenvolvimento do meio rural.
Turismo no meio rural
Não só da agricultura de faz o desenvolvimento rural, é preciso toda uma rede de gestão destas regiões para que seja possível um rejuvenescimento das zonas.
No que respeita ao Domínio da Língua no Tema de Urbanismo e Ruralidade sou da opinião que as marcas culturais das povoações são para ser mantidas.
As expressões populares e a prenuncia são uma marca cultural das povoações e regiões do país, mas os seus habitantes devem sempre saber como se prenuncia a palavra correctamente para se fazerem entender com todo o tipo de interlocutores.
Por exemplo se no Algarve se diz marafado (que significa zangado ou irritado) devem as populações saber que para se fazerem entender em Lisboa não podem utilziar a expressão, estás pior que marafado, quando querem dizer que estás mais que danado/zangado/irritado, pois não serão compreendidos.
No Minho o nome que se dá a uma pessoa desajeitada é Pangalatranas, palavra que muito provavelmente não será compreendida noutra região do Pais. Os regionalismo são importantes para a marca cultural dos povos, devem ser conhecidos e estudas, mas não se pode descurar o conhecimento correcto das palavras e o seu significado geral, pois a língua como principal meio de comunicação precisa ser o mais pratica e geral possível.
[1] Os transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética contem material genéticos de outros organismos.
2 comentários:
Ola Bruna
Muito bem defenido o urbanismo e ruralidade apesar de estar por topicos ajudou-me bastante para a conclusao do meu trabalho.
Obrigado.
Olá Bruna,.. Parabéns! Lindo trabalho, muito preciso, com tópicos riquíssimos, e com conteudos específicos... Eu tbm estou a concluir o RVCC (Secundário) e seu trabalho me ajudou muito a esplanar tudo que tinha em mente. Deus vos abençoe! (Natan Silva/Lisboa)
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