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Colegas, formadores, profissionais, avaliadores externos e toda a numerosa família do RVCC, se por acabo tropeçarem no meu blog, comentem, ajudem, opinem!
A gerência agradece

quarta-feira, junho 11, 2008

Festas Populares

A Junta de Freguesia da minha área de residência organiza á 5 anos uma festa de comemoração do Santo António - está aqui o cartaz para este ano.

As Festas da Rã tem como objectivo promover a cultura e a economia da zona de S. Domingos de Rana.

São iniciativas culturais como estas que permitem as populações com menos recursos financeiros terem acesso á cultura, através de espectáculos de musica, dança e exposições de arte gratuitas.

As Festas da Rã conjugam os concertos ao vivo com espectáculos de dança no Arraial Saloio que fomenta a interculturalidade da zona com a apresentação de Danças Tradicionais, Danças Orientais e Hip-Hop, aproximando as pessoas de culturas diferentes mas que residem em sociedade e tão poucas oportunidades tem mostrar a sua cultura aos outros e sociabilizar com a diferença.

A economia também é beneficiada por estas iniciativas uma vez que os comerciantes e prestadores de serviços da zona, tem um local para publicitar os seus negócios e aproximar-se dos consumidores através de explicações e apresentação dos produtos.

Qualquer evento cultural de entrada gratuita é importante para a sociedade envolvente, pois permite o acesso á cultura aqueles que de outra forma não o teriam, e reúne no mesmo espaço pessoas de diferentes estatutos sociais, originando uma maior sociabilização entre as populações independentemente da sua cultura, posição social etc. De todas as iniciativas culturais, penso que as mais importantes, e menos faladas nos media, são as estas de acesso livre. Pois o beneficio para a sociedades comparando com as iniciativas pagas é muito maior. Estas trazem a vantagem de, ao contrario das outras, levam a cultura a qualquer pessoa.

Penso que a comunicação social, quer os jornais a televisão e as rádios, deveriam publicitar mais este tipo de iniciativas, de modo a que cheguem a mais pessoas e que se tornem cada vez mais comuns e populares.

Liberdade e Responsabilidade Social

A nossa liberdade acaba quando começa a dos outros.

Ouvi esta frase muito pequena e desde então tem acompanhado a forma como me relaciono com os outros.

Penso que todos nós temos o dever de saber que existimos em sociedade e que a nossa liberdade está implicada directamente com a liberdade do próximo.

Não sou livre de fazer o que quero, á hora que quero, quando quero porque quero, se tudo isto irá implicar a liberdade de terceiros.

Não posso usar a liberdade para justificar actos que inflijam a liberdade dos outros.

Tenho carta de condução a alguns anos, e quando estou com amigos ou familiares no carro, existem sempre uma pequena discussão - a hora de estacionar - pois não entendem o meu comportamento.

Todas as pessoas deixam o carro onde quer que bem entendam. O primeiro problema é estacionarem os carros indevidamente, de forma a ocupar mais do que um lugar.

Eu sou incapaz de o fazer, pois por mais liberdade que tenha para estacionar o meu carro como quero, não posso por isso, prejudicar o condutor que se segue, que ficará sem espaço devido ao exercício da minha liberdade.

Prefiro perder mais alguns minutos, e fazer as manobras necessárias para que o meu carro ocupe apenas o espaço estritamente necessário para o efeito, sem que com isso perca a minha liberdade ou interfira com a dos outros.

Outra situação é o estacionamento em cima de passeios. É uma atitude banal, que toda a gente faz a toda a hora. Eu sou incapaz de colocar o carro em cima de um passeio.

Prefiro andar mais alguns metros, dar mais umas quantas voltas á procura de lugar, mas não sou capaz de colocar o carro onde é o sitio das pessoas caminharem. Ninguem tem que contornar o meu carro para conseguir andar na via publica, tendo até que por vezes caminhar na estrada devido aos carros estacionados no local, onde até é para os peões. Para não falar que pode uma pessoa de cadeiras de rodas querer passar e não conseguir, ou mesmo uma mãe com um carrinho de bebé.

Por mais comum que seja, e por mais que as pessoas que estão comigo no carro me digam para estacionar em cima do passeio, não sou capaz. Acho que não tenho o direito de com a minha atitude prejudicar os outros.

Quando vivemos em sociedade não nos podemos esquecer que as nossas atitudes interferem com os outros, como por exemplo, as pessoas que passeiam cães na rua sem trela.

Infelizmente em Portugal não existe maneira de controlar estes amantes de animais á solta.

Eu também tenho um cão, e por mais que me custe passear com ela de trela, pois o animal quer correr e passear, sou incapaz de o fazer, pois as pessoas que estão a passar na rua, não tem que ser incomodados por um animal que não consigo controlar.

E quando isso me acontece é comum ouvir as justificações dos donos : ele não faz mal, ele não morde.

Mas eu não tenho que ser obrigada a caminhar na rua e a ser interceptada por um cão sem trela.

Claro que existe os cães vadios, mas para esses basta chamar o canil municipal e não são em numero tão grande como os caezinhos com dono, que passeiam á solta.

Compreendo que as pessoas gostem de deixar os animais á vontade, mas para isso devem procurar sítios próprios, como terrenos baldios e zonas de fraca circulação de pessoas, de forma incomodar o mesmo possivel os outros.

São apenas alguns exemplos de como a nossa liberdade tem que ser defendida de uma forma responsável. A vida publica existe para nossa comodidade e podemos usa-la como bem entendermos desde que isso não intervenha com a liberdade que os outros também tem de a usar, mesmo que isso seja mais trabalhosos para nós – como andar mais uns metros do carro até ao destino, ou apanhar os dejectos que o nosso cão fez na rua.

Se todos fizermos exercício da nossa liberdade de uma forma mais responsável, a sociedade onde estamos inseridos, será sem duvida, um lugar muito mais agradável de viver.

terça-feira, junho 10, 2008

Globalização

A Globalização significa uma maior interacção entre os povos, independentemente do seu pais, um alargamento de fronteiras, tornando o mundo uma Aldeia Global.

Isto é possivel apenas derivados aos desenvolvimentos tecnológicos que permitem a comunicação em qualquer ponto do mundo, com os telemóveis e a Internet, a encurtar as distâncias do globo, fazendo com que os mercados financeiros e económicos se estendam a qualquer país facilmente.

A globalização veio mudar a forma como todos vivemos.

A globalização tem como vantagem uma maior comunicaçao entre o mundo. Por exemplo, do ponto de vista dos Direitos Humanos é uma mais valia, pois os casos de violação dos Direitos Humanos são hoje resolvidos e falados graças as denuncias mediáticas.

A comunicação global actua rapidamente e faz correr a informação pelo mundo, podendo as organizações actuar mais prontamente em situações de Defesa dos Direitos Humanos.

Do ponto de vista da cultura e da economia a Globalização contribui com a difusão de informação cada vez mais rapida e acessivel ás populações, contribuindo para o desenvolvimento economico e cultural dos povos.


Mas este desenvolvimento está mal distribuído e não chega aos país em desenvolvimento, existindo pontos do globo como todos sabemos, onde a fome e a miséria governam enquanto a globalização engorda os mercados ocidentais.

A grande desvantagem da globalização é a dependência dos grandes monstros da economia, das marcas multinacionais e a perca de identidade dos povos, que vivem apenas dependeste das regras que países, como os Estados Unidos da América ditam.Pois uma vez a economia americana em crise, todas as outras o sentirão por arrasto, já que consomem os produtos e marcas daquele país para quase tudo.

A globalização resume-se com estes dois extremos, tanto pode ser uma forma de esgotamento das diferenças entre as pessoas de aproximação de culturas, como pode contribuir para uma uniformização cultural humana e perca de identidades próprias.


"Só saberemos que a Globalização está de facto a promover a inclusão e a permitir que todos partilhem as oportunidades que oferece, quando os homens, mulheres e crianças comuns das cidades e aldeias do mundo inteiro puderem melhorar a sua vida. E é essa a chave para eliminar a pobreza do mundo.”

Kofi Annan

Urbanismo e Ruralidade

O que é a agricultura?

A agricultura é um conjunto de técnicas para cultivar plantas que posteriormente serão convertidas em alimentos, fibras, energia e matéria-prima para roupa, medicamentos, ferramentas etc.

A agricultura data de cerca de 12 000 anos atrás no período neolítico da Pré-Historia.

Os povos da altura começaram a aperceber-se que os grãos que retiraram da natureza podiam ser enterrados (semeados) e que iriam produzir plantas iguais às de onde eram colhidos.

A agricultura pode ser divida em três grandes períodos:


Agricultura Clássica: Com o crescimento das populações o ser humano foi tendo cada vez mais necessidade de produzir alimento, pois a pesca e a caça não eram suficientes para a sua alimentação. Descobriram que ao cultivarem a terra com sementes originavam frutos, trigo e cevada, começando a cultivar campos com a ajuda de amimais para os lavrar e de mão-de-obra humana para semear e colher.

Agricultura Moderna: Com a Revolução industrial a agricultura teve como base a utilização de energia eléctrica e a vapor. Era possível aumentar a produção agrícola com o uso de tractores motivos a vapor e electricidade e semeadoras mecânicas. Foi aqui que se começaram a usar os primeiros fertilizantes e pesticidas na produção agrícola, pois este era o sector de maior desenvolvimento económico, que originava mais bens capitais e empregos. O aumento da produção significava maior capital dos agricultores contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do sector, sendo feitas máquinas cada vez mais eficazes e modernas.

Agricultura Contemporânea : É feita maioritariamente por meios tecnológicos para aumentar a quantidade de produção das safras. A consequência disto é o aumento do desemprego do sector, porque a mão-de-obra é substituída por maquinaria.
A maior conquista da agricultura contemporânea foi a invenção dos transgénicos[1] que permitem aumentar a produção, diminuir os custos e até produzir alimentos com melhor qualidade.

Com isto alguns dos produtos agrícolas que consumimos são derivados de sementes modificadas em laboratório, com o objectivo de criar plantas que possam resistir melhor às pragas, insectos e aos insecticidas utilizados na agricultura.

Fertilizantes e Pesticidas

A agricultura usa fertilizantes para dar às plantas compostos químicos que estas não conseguem absorver da atmosfera. Como são vitais á sobrevivência dos vegetais é necessário suprir a necessidade desses compostos químicos através do emprego de fertilizantes nos campos de cultivo.

Os pesticidas tem o objectivo de proteger as culturas de pragas de insectos, ervas daninhas e outros ataques que destroem os cultivo e agridem as plantações.

Exemplos:

Herbicidas Produtos químicos utilizados para o controle de ervas daninhas. As vantagens do seu emprego são a rapidez de acção, redução de custos e não revolvimento do solo. As desvantagens são a contaminação do ambiente, pois os componentes químicos são tóxicos para os seres humanos, e o surgimento de ervas resistentes á sua composição química.

Fungicida – Produto químico que destrói ou inibe a acção dos fungos que atacam as plantações. Tem a vantagem de proteger o cultivo minimizando os cultos dos produtores pois perdem menos plantações. A desvantagem do emprego deste produto é a sua toxicidade para os seres humanos.


Agricultura Biológica ou Orgânica

A agricultura biológica é o termo usado para o cultivo de plantas ou vegetais sem o uso de produtos químicos, sintéticos ou de transgénicos.

Defende que um solo saudável mantido sem uso de fertilizantes e pesticidas químicos, originará alimentos mais saudáveis e de qualidade superior aos produzidos pela agricultura convencional .

Cada vez mais preocupadas com a saúde e o que consomem nos alimentos, as pessoas aderem aos produtos biológicos em massa. Mesmo o preço final ao consumidor seja superior ao praticado pela agricultura convencional, as pessoas preferem pagar mais mas terem a certeza que estão a consumir um produto 100% natural, que foi feito a partir da natureza, do cultivo do solo sem a adição de adubos, fertilizantes e pesticidas químicos que podem prejudicar a sua saúde.

A ruralidade agrícola.

A industrialização da agricultura originou uma grande crise económica no sector.

Os pequenos produtores vêem o seu lucro diminuído pelas grandes empresas produtoras, que equipadas de instrumentos tecnológicos e com orçamentos para usarem pesticidas e fertilizantes de topo são capazes de produzir em grande escala fazendo com que o custo do produto ao consumidor seja muito inferior ao que os pequenos agricultores podem oferecer.

No interior dos pais, onde está concentrada a maior actividade agrícola decai a qualidade de vida em função da crise do sector

Se as famílias subsistiam dos alimentos que cultivavam para comer e vender, não conseguem retirar a liquidez financeira para se manterem.

Migram em grande escala, principalmente os jovens para o litoral dos pais, onde está a zona de desenvolvimento e urbanismo. Pois não conseguem viver da agricultura, que já não oferece emprego nem permite liquidez financeira aos agricultores.

Não tem forma de fazer face aos produtos que vindo de outros países e de produções muito maiores, pois o consumidor procura o produto de valor mais baixo, deixando as colheitas dos pequenos agricultores sem forma de terem saída no mercado.

Os meios rurais ficam cada vez mais desertos e desprovidos de condições de vida, pois não é empregos nem forma de subsistência.

A agricultura biológica é uma grande vantagem para contrariar esta tendência do meio rural.

Cada vez mais popular e procurada, a agricultura livre de químicos, necessita de cada vez mais produção, abrindo perspectivas para a criação de empregos no meio rural, pois é preciso pessoal para o cultivo e manutenção dos campos agrícolas.

Existem apoios financeiros e outros incentivos á reconversão das explorações, em agricultura biológica, com o objectivo de contribuir para um crescimento do sector agrícola e contribuindo directamente para o desenvolvimento do meio rural.

A agricultura biológica veio abrir as portas para uma nova fase no sector originando empregos directos onde não existia mais possibilidade de subsistência, criando condições de vida para a população mais jovem não ter que migrar em busca de melhores condições de vida, dando aos pequenos agricultores uma nova fonte de rendimento e de conseguírem comercializar os seus produtos.


Turismo no meio rural

Não só da agricultura de faz o desenvolvimento rural, é preciso toda uma rede de gestão destas regiões para que seja possível um rejuvenescimento das zonas.

O sector do turismo em muito contribui também para o desenvolvimento destas zonas. O turismo cultural tem o objectivo de aproximar as populações das zonas do interior, onde existe património cultural e natural a ser conhecido e preservado.

Se o maior problema da ruralidade é a falta de emprego e consequente quebra na qualidade de vida, o turismo dá oportunidade para que se criem condições de vida nestes meios.

Programas culturais desenvolvidos pelos municípios e autarquias, que conjuguem a apresentação do património cultural com actividade de lazer são cada vez mais comuns.

Cada vez mais popular, o turismo rural, é um conjunto de actividades e serviços de alojamento e animação de turistas em empreendimentos de natureza familiar, realizados e prestado em zonas rurais.

Turismo de Habitação - é feito em casas apalaçadas ou com reconhecido valor arquitectónico, solares, com objectivo de dar a conhecer estes edifícios culturais e promover as regiões onde eles se encontram.

Agro-turismo – É feito em habitações turistas integradas em explorações agrícolas, onde é possível acompanhar as actividades de agricultura e mesmo particular no cultivo aproximando as pessoas da realidade rural.

Turismo de Aldeia/ Casas de Campo – serviços de hospedagem situados no campo ou nas aldeias em casas de particulares, podendo estes habitar a casa ou não, para serem exploradas na integra pelos turistas, de forma a dar a conhecer o ambiente que é característico das zonas rurais.

São formas de originar empregos nestas áreas tão sensíveis, que tão poucos recursos têm para as pessoas mais jovens. Surgem oportunidade de negócio no sector do turismo, mas também em sectores que beneficiam com isso indirectamente, como o comercio, a alimentação e as actividades culturais.


Expressões Culturais

No que respeita ao Domínio da Língua no Tema de Urbanismo e Ruralidade sou da opinião que as marcas culturais das povoações são para ser mantidas.

As expressões populares e a prenuncia são uma marca cultural das povoações e regiões do país, mas os seus habitantes devem sempre saber como se prenuncia a palavra correctamente para se fazerem entender com todo o tipo de interlocutores.

Por exemplo se no Algarve se diz marafado (que significa zangado ou irritado) devem as populações saber que para se fazerem entender em Lisboa não podem utilziar a expressão, estás pior que marafado, quando querem dizer que estás mais que danado/zangado/irritado, pois não serão compreendidos.

No Minho o nome que se dá a uma pessoa desajeitada é Pangalatranas, palavra que muito provavelmente não será compreendida noutra região do Pais. Os regionalismo são importantes para a marca cultural dos povos, devem ser conhecidos e estudas, mas não se pode descurar o conhecimento correcto das palavras e o seu significado geral, pois a língua como principal meio de comunicação precisa ser o mais pratica e geral possível.



[1] Os transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética contem material genéticos de outros organismos.

segunda-feira, junho 09, 2008

Separar o Lixo

Pode ser que as crianças consigam chamar á atenção dos adultos para a necessidade de separar o lixo.
Com o exemplo que eles nos dão, e o pedido para que o mundo deles seja melhor e mais saudável vamos todos encarar a reciclagem como uma necessidade de sobrevivência.

domingo, junho 08, 2008

Residuos e Reciclagem

A reciclagem é o termo utilizado para designar o reaproveitamento de materiais e transforma-los novamente em matéria-prima para originar um novo produto.
Muitos materiais que consumidos diariamente podem ser reclinados como o papel, o vidro, o metal e o plástico.

A grande vantagem da reciclagem é a minimização de utilização de fontes de energia natural para a criação de nova matéria-prima. A reciclagem permite também minimizar a quantidade de resíduos que necessitam de tratamento final – como incineração e os aterros sanitário – pois ao reciclar aproveita-se grande parte do lixo produzido pelas pessoas.


O papel é um dos materiais que se pode reciclar:

Uma tonelada de papel reciclado poupa cerca:
· 22 Árvores
· 75% de energia eléctrica
· 74% de poluição para atmosfera

Porque para fabricar uma tonelada de papel novo implica:
· Corte de 10 a 20 árvores
· 10 mil litros de água
· 5
MW/H de energia eléctrica

Já fabricar uma tonelada de papel reciclado implica:
· 1,5 toneladas de papel velho
· 2,5 litros de água
· 2,5 MW/H
de energia eléctrica

A reciclagem é portanto a forma de contribuirmos para a preservação do ambiente, pois ao estar a reduzir a quantidade de lixo que produzimos estamos também a minimizar a produção de águas residuais e gases poluentes que são resultado da decomposição do lixo dos aterros sanitários. A reciclagem diminui ainda, como exemplificado acima, a quantidade gasta em recursos naturais para a produção de matéria-prima.

Alem de todos os benefícios ambientais e de saúde pública a reciclagem origina empregos directos, pois são precisas empresas especializadas na recolha: criando empregos de condutores de camiões, cantoneiro, pessoas de linha de triagem etc. Empresas especializadas na reciclagem dos materiais que necessitam de empregados de armazém, distribuidores, operadores para as máquinas, para o embalamento
do material resultante etc.

Resíduos Sólidos Urbanos

Ao lixo produzido pelas pessoas chama-se Resíduos Sólidos Urbanos – RSU.
É necessário criar soluções para o tratamento dos
RSU e entre elas destaco a incineração e a criação de aterros sanitários.

Incineração - é um processo de destruição de resíduos através da combustão. Este processo utiliza altas temperaturas em equipamentos próprios de forma a queimar todo o tipo de resíduos que podem sofrer este processo. Os resíduos ao chegar á incineradora passam pela fase de secagem para reduzir a quantidade de agua e permitir que a combustão seja mais rápida e eficaz. Depois da secagem vão para a zona de combustão onde são queimados a temperaturas entre os 400⁰C e os 500⁰C. Depois sofrem uma nova combustão, a combustão completa desta vez a temperaturas superiores que variam entre os 800⁰C e os 1000⁰C.
O que resulta da incineração são gases, águas residuais, cinzas e escórias, que necessitam de tratamento próprio.
Esta é a grande desvantagem, pois os gases produzidos pela incineração são tóxicos e poluentes, precisando de tratamento posterior para serem retiradas as substancias perigosas como o chumbo, cádmio, mercúrio, cobalto, óxido de azoto, dioxinas e
furanos entre outros.
Hoje em dia os danos ambientais causados pela incineração estão completamente controlados, por mecanismos próprios de destruir a perigosidade de quaisquer resíduos que resultem do processo, quer as águas, gases e cinzas.

Aterros Sanitários - são instalações preparadas para o depósito de RSU.
Devem ser construídos de forma a não deixar que os resíduos ali colocados possam poluir o ambiente. É necessário portanto, revestir o terreno do aterro com materiais impermeáveis para impedir que os líquidos libertados pela decomposição do lixo - os lixiviados - se infiltrem no subsolo poluindo-o e um sistema de drenagem/extracção para impedir que não escorram para terrenos adjacentes podendo chegar a rios, condutas de águas ou outras formas de contaminar o ambiente/saúde publica.
Os aterros sanitários possuíam também uma rede de extracção e queima de biogás – gás que é produzido pelo lixo depositado - e que posteriormente poderá ser reaproveitado para produzir energia eléctrica.

Porque devemos separar o lixo?

A separação de lixos domésticos é fundamental pois poderá ser reaproveitado para reciclagem e diminui consideravelmente a quantidade de lixo depositado dos aterros/incineradoras. Separa o lixo significa que a quantidade de lixos nos aterros será menor e maioritariamente orgânico, o lixo resultante das sobras de comida e confecção de alimentos, que é de mais rápida decomposição. Os outros materiais que são recicláveis e de difícil decomposição como o papel, plástico, metal e vidro serão encaminhados para a reciclagem para puderem dar origem a nova matéria-prima, descongestionando os aterros e contribuindo para um ambiente mais saudável.

Como separar o lixo?

Ecoponto Amarelo – Plástico e Metal

- Garrafas e garrafões de plástico (água, óleo alimentares, sumos etc.)
- Embalagens de iogurtes
- Pacotes de plástico (arroz, massas, manteiga, bolachas etc.)
- Embalagens de detergentes de limpeza e de produtos de higiene e beleza (lava-tudo, limpa vidros, shampôs, desodorizantes, cremes etc.)
- Sacos, caixas e invólucros desde que feitos de plástico
- Tampas de plástico das embalagens
- Latas de bebidas e conserva
- Aerossóis (tudo que seja de spray como espuma e lacas para cabelo, de sprays de limpeza etc.)
- Tampas de metal e as caricas
- Todos os pacotes de líquidos alimentares (leite, sumo, vinho, natas etc.)
- Embalagens plastificadas ou metalizadas de produtos alimentares (gelados, bolachas, batatas fritas, bolos etc.)
Nota: não colocar tachos, panelas, talheres, brinquedos estrados, CDs, cassetes, DVDs

Ecoponto Azul – Papel/Cartão

- Todas as caixas de cartão (cereais, bolachas, chocolates, detergentes, sabonetes, de brinquedos, moveis etc.)
- Maços de tabaco
- Invólucros de cartão (packs de iogurtes, cervejas etc.)
- Sacos desde que feitos de papel
- Papel vário (jornais, revistas, impressão e escrita)
- Envelopes, panfletos publicitários, bilhetes de espectáculos e transportes, tickets de estacionamento etc.
Nota: não colocar papel autocolante, químico e de lustro, embalgens de vidro de produtos tóxicos

Ecoponto Verde - Vidro

- Garrafas de vidro (águas, sumos, cerveja, vinho, azeite, vinagre)
- Boiões de iogurtes
- Frascos de doces e conservas
Nota: não colocar vidros especiais como cristal, pirex, espelhos, lâmpadas, vidros de cosmética e perfumaria e produtos tóxicos


Todo o lixo que não é colocado nos ecopontos de embalagens (amarelo, azul e verde) deve ser colocado nos contentores indiferenciados, ou se possível ser sujeito a mais uma separação:
Contentor Castanho - Lixo Orgânico: restos de preparação de alimentos, cascas, caroços, sobras de comida, pão, bolos, borras de café, saquetas de chá, alimentos estragados ou fora de prazo, guardanapos e rolo de cozinha, cinzas etc.
Contentor Cinzento - Lixo indiferenciado: fraldas, pensos higiénicos e penso rápidos, pastilhas e beatas de cigarro, loiças e cerâmicas, vidros especiais, papel autocolante, químico e de lustro, tachos/panelas, talheres, brinquedos, roupas e calçado, CDs e DVDs etc.


Todos os conhecemos anúncios da Sociedade Ponto Verde que têm o objectivo de sensibilizar a população portuguesa a efectuar a separação de lixos.

Segundo a legislação comunitária a responsabilidade pela gestão e destino das embalagens é dos operadores económicos que as colocam no mercado.

Esta responsabilidade dos operadores pode ser transferida para uma entidade licenciada para o efeito, nos termos da lei, razão pela qual em Novembro de 96 foi criada a Sociedade Ponto Verde. Uma organização privada sem fins lucrativos que tem como missão promover a recolha e reciclagem de resíduos de embalagens.


Preocupações Ambientais

A reciclagem está cada vez mais a fazer parte da preocupação de empresas publicas e privadas e do sector da cultura.

Empresas:
A Skip, conceituada marca multinacional de detergentes para a roupa, conseguiu recentemente conjugar a sua acção de marketing com a preocupação ambiental, criando um anuncio que faz as pessoas ponderar a hipótese de utilizarem os seu produtos não só pela qualidade que á anos demonstram no mercado mas também derivado á economia ambiental que a empresa de preocupou em fazer.

O anuncio explica que através de estudos a Skip desenvolveu uma tecnologia que permite concentrar o produto que comercializam de forma a poupar toneladas de papel/cartão em embalagens e consequentemente, a reduzir o numero camiões de distribuição do produto, pois com embalagens mais pequenas é preciso menos transportes, poupando combustíveis e a emissão de CO2 para a atmosfera.

A cultura:
As questões ambientais chegam a todos os sectores e já preocupam os profissionais da arte e da cultura.

O design tem uma nova vertente –o ecodesign - onde profissionais de todas as áreas mostram-se preocupados em criar produtos que contenham materiais recicláveis como matéria-prima. Um exemplo é a ecobottle – concebida por designers – uma garrafa feita de material 100% reciclável com um inovador sistema de corte a meio que assegura um armazenamento mais eficaz, poupando espaço e facilitando o seu retorno.

O programa Remade In Portugal é outro exemplo. Teve origem na Itália e tem como conceito aliar a arte á preservação do ambiente. Profissionais da arte, quer da moda, do mobiliário, da pintura e escultura, produzem as suas obras através de materiais recicláveis e que de outra forma estariam abandonados no lixo. Promovem o aproveitamento dos materiais e desenham/fazem peças que posteriormente serão recicladas para dar origem a novas obras.


A minha experiência:

A empresa onde trabalhei não tinha qualquer política ambiental. Não fazíamos separação de lixos pois os responsáveis não achavam importante, nem tão pouco essencial para o funcionamento da empresa.

Mexíamos diariamente com uma grande quantidade de papel que não era separado do lixo convenientemente, nem tão pouco era feita uma poupança, sendo usado indiscriminadamente sem qualquer preocupação de poupar o papel para não produzir mais lixo.

As impressões de emails por exemplo eram constantes, pois o gabinete dos meus superiores não possuía acesso á internet, o que obrigava a que todos os emails fossem impressos para puderem serem lidos, bem como relatórios internos ou outros documentos.

Tentei diversas vezes implementar uma rede informática para troca de informações, uma vez que iria poupar substancialmente a quantidade de papel utilizada, como tempo e dinheiro.

Mas a minha entidade patronal achava que o custo de uma rede informática era superior do que iríamos gastar continuando com o metido das impressões e da utilização indiscriminada de papel.

O lixo também não era separado, pois não tínhamos caixotes ou forma de o fazer, era tudo misturado, papel, beatas de cigarro, lixo de comida, o que fosse, sem a mínima preocupação com o ambiente e já que produzíamos tanto lixo de papel, podíamos separa-lo do outro lixo para ser reaproveitado.

Sou da opinião que as empresas devem dar o primeiro passo em questões ambientais consoante a sua área de actividade, fomentando a separação de lixos e evitando o desperdício de papel e energia pois é o passo que é preciso para consciencializar as pessoas, se tiverem o hábito de o fazerem no trabalho mais facilmente iram começar a ter as mesmas preocupações no contexto doméstico.





terça-feira, junho 03, 2008

O Lazer e a Saúde

Cada vez mais o cuidado do corpo e da mente faz parte das preocupações dos Portugueses.

Com tanta informação dada pela media, quer em debates na Televisão ou em reportagens dedicadas ao assunto, o bombardeamento de informação sobre a necessidade de aliar o exercício físico a uma alimentação cuidada, está a convencer as populações de que, cuidar do corpo não é apenas um hobby, mas sim um cuidado de saúde básico.

É notório o crescimento que as empresas dedicas á actividade física e á cultura do corpo tem tido neste últimos anos.

Cada vez existem mais empresas relacionadas com actividades físicas e cuidados do corpo, como ginásios, SPA’s, empresas dedicadas á ocupação dos tempos livres com programas que aliam o lazer á pratica de exercícios físico, organizando caminhadas nas serras, descidas de canoa, passeios de BTT e até safaris.

Penso que uma razão do crescente numero de procura por este tipo de actividades, são os constantes apelos e indicações que os meios de comunicação passam às populações, alertando para os riscos de saúde que uma vida sedentária confere ao homem e evidenciando as vantagens que pequenas praticas de actividade física trazem á nossa saúde.

Na minha área de residência as Câmaras Municipais criaram infra-estruturas destinadas ao lazer das populações e á pratica de exercícios físico – o Paredão.

Se a anos atrás ser activo fisicamente implicava ser membro de um ginásio e ter gastos com a mensalidade, hoje em dia, é possível fazer actividade física no Paredão que está propositadamente construído para o efeito. Com o piso correcto para caminhadas ou corridas, bicicletas e patins, com máquinas de exercícios como remos, abominais e step no recinto, completamente gratuitas possibilitando qualquer pessoa a ter uma vida física activa.

Os municípios devem preocupar-se em proporcionar às populações este tipo de espaços pois é muito importante para mentalizar as pessoas da importância que ter uma vida física activa tem na sua saúde.
Caso não seja possível a criação de zonas como o Paredão, podem sempre ser construídos parques, zonas verdes, que convidem ao passeio e á pratica de exercício físico.

Eu frequento assiduamente o Paredão de á cerca de dois anos, quer para praticar exercício físico, quer para actividades de lazer, como passeios, convivência com amigos e familiares.

É notório a quantidade de famílias que passeia no Paredão: os pais de bicicleta com os filhos mais velhos, as mães a pé com os carrinhos de bebé a acompanhar os avós. Estas famílias provavelmente passavam os Domingos em frente á televisão antes de serem construídas estas infra-estruturas de lazer.


De portas abertas para o Lazer.

A Internet tornou-se uma ferramenta essencial na ocupação dos tempos livres, a nível de escolha, conhecimento e pesquisa.

Hoje em dia, basta fazer um simples pesquisa para identificar as muitas empresas dedicas á práticas de actividades de tempos livres das mais diversas possíveis.

O LifeCooler é um dos sites que nos permite fazer uma pesquisa detalhada sobre o assunto. Podemos efectuar pesquisas pela nossa área de residência e pela actividade que gostaríamos de fazer

É uma ferramenta acessível e bastante útil. Através deste portal, ou de outros do género, podemos encontrar a actividade de lazer que pretendemos, como caminhadas, passeios de BTT, workshops de dança e gastronomia, que são muito procurados e tem cada vez mais adeptos. É possível também ler reportagens como esta que ajudam na escolha das actividades, a descobrir novas formas de ocupação dos tempos livres e que relatam experiências que os locais e actividades podem proporcionar.

Já a Televisão peca pela falta de informação cultural. Geralmente as rubricas dedicadas á Cultura e Ocupação de Tempos livres, são transmitidas a horas que poucas pessoas acompanham, o que dificulta o conhecimento, ou mesmo são feitas quando os eventos ou actividades já decorreram ou estão a decorrer, por isso penso que a pesquisa na Internet é mais eficaz e conclusiva.

Assim aconselho a subscrever a newsletter do Lifecooler, para se manter actualizado e informado sobre o que melhor existe para fazer em Portugal, desde comida a dormida, passando pelas actividades de lazer e cuidados com o corpo.

Homeopatia


O que é a Homeopatia?

A homeopatia é um método médico científico criado por Samuel Hahnemann – médico, biólogo e cientista alemão – em 1796 pela interpretação da Lei dos Semelhantes citada por Hipócrates no 450 ano a.C.

A Lei dos Semelhantes defende que os semelhantes curam-se pelos semelhantes, ou seja, para tratar uma determinada doença num individuo é usado um medicamento que administrado a uma pessoa saudável iria produzir nessa pessoa, os meus sintomas apresentados pelo indivíduo doente.

Exemplo: Se uma pessoa sã ingerir doses tóxicas de certa substância e esta provocar-lhe sintomas de dores gástricas, vómitos e diarreia quer dizer que a mesma substancia preparada homeopaticamente, quando administrada ao doente que apresenta sintomas de dores gástricas, vómitos e diarreia (os mesmos sintomas que foram causadas pela substancia em questão) obter-se-á como resultado a cura desses sintomas.


Homeopatia deriva do Grego Homeos (semelhante) + Pathos (cura) – O Semelhante Cura


Medicamento Homeopático o que é?

A medicina homeopática utilizada preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, reino animal, vegetal e mineral.

Qualquer substancia para ser usada como medicamento homeopático é preciso conhecer a sua acção curativa através de experimentação no homem são.
As substâncias são escolhidas de acordo com a maior similitude aos sintomas da doenças a ser tratadas.

Assim consegue-se a preparação básica desta substâncias que depois iram iniciar os processos de diluições e dinamização.

O porque de diluir e dinamizar as substâncias?

Um dos princípios da Homeopatia é diluir as substâncias em doses infinitesimais o que as deixa desprovidas de toxicidade. Como explica a Lei de Avogadro, a partir da 12ª diluição centesimal (12C), já não se encontra moléculas da substância e daí a ausência de iatrogenicidade.

Assim o medicamento actua pela qualidade e não pela quantidade, pois fica presente a energia da matéria e não a sua massa (pela Lei da Conversação da Energia de Einstein - numa reacção nuclear em que desaparece massa M, surge uma quantidade de energia E) ou seja, quanto mais se dilui/divide uma substância mais energia se obtêm.
A seguir á diluição vem o processo de dinamização, que consiste em agitar o medicamento (sucussão) sem a qual o efeito é nulo.

Os medicamentos homeopáticos são portanto livres de qualquer toxidade e possível de ser administrador a grávidas, bebés, crianças e idosos, pois não tem qualquer efeito secundário e não causam dependência.


A homeopatia não é uma alternativa á medicina convencional é sim uma escolha que cada cidadão tem o direito de fazer.

Em 2003 a medicina homeopatia foi legalizada, entre outras como a Acupunctura, pela Assembleia da Republica Portuguesa, mas ainda não faz parte do Sistema Nacional de Saúde como acontece em países (mais) desenvolvidos como a Holanda, Inglaterra ou Alemanha, portanto as consultas e medicamentos Homeopáticos não tem qualquer comparticipação quer do Estado, quer de Seguros de Saúde Privados.

A Homeopatia é uma escolha disponível apenas para aqueles que a podem suportar, todos os outros são obrigados a seguir a medicina convencional.

Esta medicina, terapêutica ou arte, como se quiser chamar, trata o doente como um todo e não a doença procura conhecer a pessoa no seu pelo e não apenas os sintomas que está apresenta, pois curando o doente é que se consegue destruir os sintomas da doença.


A minha experiência :

A cerca de dois anos consultei um médico Homeopata. Foi uma experiência diferente, não tinha conhecimentos nenhuma acerca da terapêutica e apenas sabia que não prejudicava á saúde. Sabia que os medicamentos eram inofensivos e livres de efeitos secundários, por isso decidi aceitar a sugestão do meu pai que há alguns anos é visto por médicos Homeopáticos.

A consulta foi completamente diferente daquelas a que estava habituada. O médico fez-me uma série de perguntas, primeiro quis conhecer os meus sintomas, depois a minha forma de estar na vida, o meu sono, o meu relacionamento com os familiares com a sociedade e por fim, como os sintomas se manifestavam em diferentes situações da minha vida.

Deitei-me numa maca numa sala cheia de livros e aparelhos que não consegui identificar e o medico foi pegando em fracos e posicionando sobre o meu corpo enquanto consultava um livro. Assim escolheu os medicamentos certos para o meu corpo, organismo e sintomas.

Como se todos os elementos estivem-se a comunicar entre si, o médico recebia "respostas" sobre se deveria usar determinado medicamento ou não.

Foi uma experiência interessante, comecei o tratamento mais infelizmente não consegui terminar, os custos da consulta e dos medicamentos, que não podia incluir no meu seguro de saúde, não me deixaram voltar para a segunda consulta.

Vou resolver o meu problema de estômago pela medicina convencional não por achar que é mais eficaz, mas simplesmente porque não tenho outra alternativa.

Fontes :

http://sacrocraniana.no.sapo.pt/homeopatia.html

Homeopatia em Portugal